sexta-feira, 8 de abril de 2016

Pa(z)ciência, minha ciência da paz.




"E o mundo vai girando cada vez mais veloz

A gente espera do mundo e o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência."

Lenine - Paciência


Penso que a vida é simples, a gente é que complica ela. Na verdade, complicamos tudo. Parece que não sabemos compreender as coisas ao nosso redor. Temos zelo com nossos bens materiais mas estragamos as pessoas. Somos mestres em estragar relacionamentos. Magoamos as pessoas, julgamos suas ações, difamamos sua forma de ver a vida e as abandonamos quando elas não servem mais. 
Não amigo, não são todas as pessoas que fazem isso, mas é fato que poucas aprenderam realmente a amar.
Um amigo querido certa vez me falou que chega o momento em que temos que nos separar e sabe, tudo bem... As opiniões e mentalidades diferentes são saudáveis e normais, mas não deveriam tirar a paz entre as amizades. 
Eu concordo com ele!
Antes de buscarmos nos relacionar com o mundo, temos que, primeiro, compreender como encontrar a paz. É ela- a paz- que nos traz equilíbrio. E o equilíbrio por sua vez nos mostra como respeitar o outro e a nós mesmos.
Gosto muito daquela música do Chorão (Charlie Brown Jr.) que diz: "O homem quando está em paz, não quer guerra com ninguém." e então ao ouvi-la eu concluo: FALTA PAZ! Falta pa(z)ciência.
Para encontrar a paz, precisamos primeiro nos encontrar. Precisamos despir nossa alma diante de um espelho para conhecermos todos os nossos defeitos e limitações. Creio que dessa forma não superestimaríamos tanto os defeitos e falhas alheias. As pessoas têm qualidades também. Ou não?
Antes de julgar o outro por seus erros e de afastarmo-nos por isso, deveríamos avaliar e trabalhar primeiro os nossos próprios erros, para também aprender com eles.
Paciência amigo. Algumas pessoas realmente não sabem lidar com o que são e nem com o que sentem. Por isso que às vezes magoam e se  afastam de muitas pessoas.
Eu nunca compreendi porque algumas pessoas, podendo escolher entre a paz e a guerra, sempre escolhem a guerra. Escolhem o atrito, a amargura, o ódio, o ressentimento. Hoje eu entendo. A pessoa que não escolhe a paz é a mesma que não escolhe o perdão. E quão pesado deve ser carregar uma mochila cheia de mágoas, não é mesmo?
Não podemos nunca julgar o que acontece dentro do outro. Nada do que pensamos saber sobre alguém, realmente é. Cada um de nós somos um pequeno universo vivendo em um planeta desse vasto universo. E quão pretensiosos somos em julgar o que apenas Deus conhece? 
Paciência. Paz. Ciência. Acho que a ciência da paz está em Deus.
E é nítido que para que haja paz no mundo, primeiro deve haver paz em nós. Deve haver paz dentro de cada um de nós. Pa(z)ciência! 

Alessandra Rocha 

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